A testosterona é o principal hormônio masculino. Ela é sintetizada através da degradação do colesterol e é produzida nos testículos durante toda nossa vida. Duas áreas no cérebro são responsáveis pela regulação da produção: o hipotálamo e a hipófise.
Quais as funções da Testosterona ?
A testosterona controla o desenvolvimento das características físicas e sexuais masculinas. Abaixo seguem algumas de suas principais funções na saúde do homem:
- participa da produção e maturação dos espermatozóides;
- possui ação importante na função sexual ( libido, ereção e prazer sexual) e em órgãos importantes como: próstata, cérebro, ossos, músculos, pele e cabelo;
- participa do metabolismo de açúcares( carboidratos), gorduras( lipídeos) na função hepática( fígado) e na formação das células do sangue;
- atua na manutenção da massa muscular e óssea, no humor e na disposição física
- melhora a concentração, a sensação de confiança e a autoestima.
Síndrome da deficiência da Testosterona
É causada pela falha na produção de testosterona pelos testículos. Pode ser chamada de Hipogonadismo, isto é, um mau funcionamento da gônada masculina( testículos).
O hipogonadismo pode ser primário quando as causas estão relacionadas ao testículo; secundário quando causado por lesões associadas a regiões cerebrais e o hipogonadismo tardio, quando a causa é o envelhecimento ou DAEM( distúrbio androgênico do envelhecimento masculino)
Em torno de 25% dos homens possuem essa síndrome. Os principais fatores para aumento dessa síndrome são: envelhecimento, obesidade, diabetes e hipertensão.
O sintoma mais precoce da deficiência de testosterona é a perda do desejo sexual e da ereção matinal.
Os principais fatores de risco para a deficiência de testosterona são:
- trauma testicular que irá afetar a produção de testosterona
- câncer: sequela de tratamentos como radioterapia e quimioterapia
- uso de medicamentos tais como corticóides e opióides
- apneia do sono, pois piora a qualidade do sono e consequentemente a produção de testosterona
- doenças tais como caxumba, diabetes mellitus, doenças pulmonares, insuficiência renal crônica, doenças hepáticas, hiv, câncer de testículo ou hipófise, infecções nos testículos, hemacromatose( acúmulo de ferro).
- obesidade: 25% dos obesos têm níveis baixos de testosterona
- síndrome metabólica: fortemente ligada ao hipogonadismo
- sedentarismo e má alimentação: podem contribuir para síndrome metabólica.
- bebidas alcoólicas: abuso pode prejudicar a produção de hormônios e as taxas de testosterona
- estresse: aumenta o nível de cortisol que gera a redução do nível de testosterona.
Sinais e Sintomas de Deficiência de Testosterona
- cansaço
- perda de libido
- disfunção erétil
- perda de pelos
- aumento da gordura abdominal
- aumento de resistência à insulina
- alteração do perfil de gorduras no sangue
- diminuição de massa e força musculares
- risco de osteoporose
- prejuízos na cognição
- insônia
- alteração de humor e depressão
Diagnóstico
O diagnóstico da deficiência de testosterona é confirmado através de consulta com seu urologista, sendo avaliado as queixas e sintomas e realizado a medição laboratorial dos níveis de testosterona total no sangue.
Padrão usado como alterado na medida da Testosterona Total é o valor de 300. Esse valor pode variar dependendo dos sintomas do paciente.
Esse exame deve ser realizado pela manhã e em jejum e deve ser sempre confirmado em caso de estar com valores alterados.
Como e quando fazer a Reposição Hormonal?
Após avaliação médica, quando o diagnóstico for confirmado e as contraindicações forem descartadas, o tratamento pode ser iniciado.
O tratamento pode envolver o uso de reposição de testosterona para normalizar os níveis do hormônio no sangue e reduzir os sintomas. O acompanhamento do tratamento é fundamental, retornar ao médico não só para avaliar os níveis do hormônio novamente, mas para avaliar os sinais e sintomas.
Além disso, paciente deve focar nas mudanças no estilo de vida, tais como alimentação saudável, atividade física regular, redução de estresse, cessação de tabagismo, bebidas alcóolicas em moderação e boas noites de sono.
Quanto tempo para a terapia de reposição hormonal fazer efeito?
A melhora dos sintomas é praticamente imediata.
Qual o médico responsável pela reposição hormonal?
O urologista é o médico responsável pelo tratamento nesses casos.
Como pode ser feita a reposição hormonal?
Pode ser realizada através de comprimidos( não disponibilizada no Brasil), Injecões aplicadas de 21 em 21 dias ou de 90 em 90 dias, gel aplicado sobre a pele, adesivos, roll on= igual desodorante.
O que muda em cada aplicação são o tempo de duração de cada droga, os efeitos colaterais,e principalmente o custo, podendo se dizer que quanto mais caro a droga, mais parecido com o funcionamento natural do corpo.
Quais são os principais riscos e efeitos colaterais da Terapia de Reposição Hormonal?
- risco de aumento de uma doença prostática não diagnosticada: doenças como aumento de próstata ou câncer de próstata podem piorar a evolução caso não sejam diagnosticados previamente ao início do tratamento. Sempre fazer avaliação prévia com um urologista
- aumento do risco de doença cardíaca
- aumento do número de hemácias na circulação sanguínea podendo levar a tromboses
- aumento da toxicidade no fígado
- aparecimento ou piora da apnéia do sono, podendo causar morte súbita.
- ginecomastia( crescimento de mamas nos homens)
- infertilidade
- diminuição dos testículos
- retenção de sódio levando a inchaço
- reações de pele tais como vermelhidão e coceira no caso de uso de adesivos
- abscessos, dor local no caso de reposição com uso de medicações injetáveis.
- acne, pele oleosa, aumento da quantidade de pêlos corporais.
Como fazer uma avaliação?
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